Seja bem vindo ao blog e veja como é interessante o estudo da Geografia.
domingo, 4 de agosto de 2013
ATIVIDADES OFICINA
Mafalda e algumas curiosidades sobre o espaço geográfico.
ATIVIDADE
MAPA CONCEITUAL
Mapas Conceituais são ferramentas de trabalho que visam a organizar e representar a inteligencia. São estruturados a partir de conceitos fundamentais e suas relações.O conceito representado a seguir é o da matriz de transporte, que é definida como:o conjunto dos meios de circulação usados para a locomoção de mercadorias e pessoas.
Matriz de transportes, seus meios e pontos negativos e positivos.
ATIVIDADE VÍDEO
PROTESTOS NO BRASIL
O BRASIL VIU NOS ÚLTIMOS MESES UMA ONDA DE PROTESTOS.AS PESSOAS COMEÇARAM A REIVINDICAR TODOS OS SEUS DIREITOS.MAS UMA VEZ VIMOS QUE COMO DIZ A CONSTITUIÇÃO "O PODER EMANA DO POVO PARA O POVO". FELIZMENTE OS BRASILEIROS ESTÃO DANDO A CARA A TAPA,INDO PARA AS RUAS, REIVINDICANDO UM BRASIL MELHOR, LIVRE DE CORRUPÇÃO E INJUSTIÇAS SOCIAIS.
O IBGE divulga hoje, 31 de agosto de 2012, as estimativas das
populações residentes nos 5.565 municípios brasileiros com data de
referência em 1º de julho de 2012.
As coordenadas geográficas são um sistema de linhas imaginárias
traçadas sobre o globo terrestre ou um mapa. É através da interseção de
um meridiano com um paralelo que podemos localizar cada ponto da
superfície da Terra.
O Brasil possui uma grande variedade de climas, devido ao seu território extenso (8,5 milhões de km2), à diversidade de formas de relevo, à altitude e dinâmica das correntes e massas de ar.
Todas as pessoas que realizam deslocamentos pelo espaço
geográfico, sejam eles permanentes ou temporários, estão realizando uma
migração e são chamados de migrantes.
As migrações internas, entre
áreas ou regiões do Brasil vêm ocorrendo desde a época colonial, embora
tenham se intensificado a partir do século XX, notadamente, na segunda
metade do século. Dentre essas migrações, destaque para dois subtipos:
êxodo rural (campo para cidade) e pendular.
As migrações pendulares são
os movimentos diários que envolvem o vaivém dos trabalhadores de sua
residência até o trabalho ou serviço, normalmente localizado longe da
moradia. Esse tipo de movimento envolve, portanto, a saída dos
trabalhadores durante o dia da cidade onde mora para uma outra cidade,
geralmente uma metrópole (grande cidade) onde trabalha.
O Êxodo Rural
O êxodo rural ou migração
campo-cidade é um dos mais importantes movimentos populacionais internos
dos últimos tempos não somente no Brasil, como também em diversos
países do mundo.
Para se ter uma idéia das
proporções do êxodo rural no caso brasileiro, basta dizer que, no
período 1950-2000, a população rural diminuiu de 64% para 19%, ou seja, o
Brasil transformou-se de país essencialmente rural em país urbano.
Observe a tabela a seguir, que mostra a população rural e urbana no
Brasil, nesse período:
Tema polêmico e que invadiu a internet e a mídia em geral. A importação de 6000 médicos cubanos
para trabalharem no Brasil sem precisar fazer revalidação do diploma
original. Você já tem uma opinião formada sobre esse tema ?
O planeta Terra não aguenta mais tanta poluição. Já é hora de mudarmos essa realidade, pois o Planeta Terra é nossa casa. Não dá para abrir uma janela e jogar todo o lixo fora como muitos fazem em suas casas. Todo o lixo produzido e descartado sem o devido tratamento vai ficar milhares de anos poluindo o meio ambiente. Sensibilização já!
quinta-feira, 25 de abril de 2013
vamos preservar o meio ambiente
Este video mostra o esgoto a céu aberto na praia do Meio em Natal RN.(retirado do you tube em 25/04/2013)
A perigosa poluição das águas
Esgotos sem tratamento, resíduos industriais tóxicos
e mesmo radioativos continuam sendo atirados ao mar, ainda que a
incidência tenha diminuído nos últimos tempos
Rolf Roland Weber
O controle da poluição não
depende só de uma ação oficial, mas também de conscientização social
por programas capazes de educar para a preservação ambiental
O programa de Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep), de 1990, relaciona
como principais grupos de poluentes marinhos que impactam as zonas
costeiras e oceanos, em escala mundial, os esgotos sanitários, compostos
orgânicos persistentes, elementos radioativos, metais pesados,
nutrientes contendo nitrogênio e fósforo, hidrocarbonetos, material em
suspensão (movimentação de sedimentos) e lixo sólido. Numa avaliação
global, os dois grupos de poluentes que mais impactam os ecossistemas da
costa brasileira são os esgotos domésticos e os compostos orgânicos
persistentes. Os esgotos pelo volume elevado e por serem,
freqüentemente, despejados quase sem tratamento prévio.
Quanto
aos compostos orgânicos persistentes, apesar de introduzidos em pequenas
quantidades, são significativos se comparados ao volume de esgoto,
devido à alta resistência a degradação e toxicidade para organismos
marinhos.
Os bifenilos policlorados (PCBs), por exemplo, são
praticamente não degradáveis no ambiente, com repositório final nas
profundezas oceânicas. Apenas a combustão a altas temperaturas, acima de
9000C, destrói esses compostos. Esse material foi amplamente utilizado a
partir da década de 30 como retardador de chamas em tintas e fluidos de
transformadores.
Apesar de a produção e comercialização dos
PCBs estarem proibidos, continua uma pequena introdução crônica no
ambiente, já que esses compostos estão presentes em tintas já aplicadas
nas superfícies expostas e nos fluidos de transformadores, desativados
ou não. Problema semelhante ocorre com os pesticidas organoclorados
cujos resíduos têm uma longa meia-vida no ambiente.
O impacto dos compostos organoclorados sintéticos introduzidos durante
décadas no ambiente é tão grave que o programa da Nações Unidas para
prevenção da poluição marinha devido às atividades terrestres, previa o
banimento do uso de todos os compostos orgânicos clorados usados como
solventes até o ano passado.
O problema dos esgotos é de longe
muito mais complexo que o dos compostos orgânicos sintéticos, cuja
produção e uso, ao menos teoricamente, podem ser interrompidos, com
substitutos menos danosos para o ambiente. Isso porque o tratamento
adequado dos esgotos domésticos, que não podem ter sua geração suspensa,
exige grandes investimentos e não rende os mesmos dividendos políticos
da construção obras como estradas, pontes e viadutos. O saneamento
básico, como a qualidade da água oferecida à população, apesar de
essencial para a qualidade de vida, ainda é deficiente no Brasil.
A
preocupação com a saúde dos oceanos não é nova. Já em 1952 um artigo na
Chem. Eng. News alertava para os riscos da poluição por petroleiros
para a vida marinha e a zona costeira em particular. Àquela época os
petroleiros não ultrapassavam as 16 mil ton., contra as mais de 350 mil
ton. atuais. Uma das primeiras convenções internacionais do mar, de
1954, de fato foi a relativa à prevenção da poluição do mar por óleo,
mais conhecida como a Convenção de Londres da Organização Marítima
Intergovernamental.
No momento existem dezenas de convenções e
acordos internacionais para a proteção do ambiente marinho e dos seus
recursos vivos (CMIO, 1998). Obviamente a pesca e a exploração dos
recursos minerais dos fundos oceânicos são as áreas mais sensíveis e
cheias de conflitos por razões econômico-estratégicas. Neste caso, a
questão básica é: por que, apesar de tudo, os oceanos continuam a ser
explorados de modo irracional servindo de repositório a todo tipo de
dejetos?
A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos do Mar de 1982 (CNUDM,
1985), com participação ativa do Brasil, um de seus primeiros
signatários, estabelece claramente direitos e obrigações para todos os
países membros. O conceito de Zona Econômica Exclusiva (ZEE), que
substituiu o conceito das 200 milhas de mar territorial, implica no
levantamento dos recursos vivos e não vivos do mar territorial assim
como sua proteção e preservação. A Agenda 21, aprovada em 1992 na
Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento
(UNCED-92; Rio 92) no capítulo 17 trata da proteção dos oceanos e de
todas as zonas costeiras.
No Brasil, o Ministério do Meio
Ambiente (MMA), através do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Comissão Interministerial dos
Recursos do Mar (Cirm) tem desempenhado um importante papel ao promover
os programas de gerenciamento costeiro (Gerco) e o programa dos recursos
vivos da nossa zona econômica e exclusiva (REVIZEE).
A avaliação
dos riscos de poluição existentes na costa brasileira já foi feita pelo
Ministério do Meio Ambiente com o Macrodiagnóstico da Zona Costeira na
Escala da União e ainda o Relatório da Comissão Nacional Independente
sobre os Oceanos aos Tomadores de Decisão do País. Os trabalhos, em
revistas especializadas ou jornais de grande circulação publicados por
Tommasi (1982 e 1985) e Weber (1992, 1996 e 1999) também abordam a
questão.
Como ameaça deve-se entender "o risco tecnológico
associado a eventos críticos de curta duração envolvendo grandes
quantidades de material devido a vazamentos ou explosões e ainda
lançamento e deposição contínuo de resíduos industriais e domésticos".
Assim, as áreas listadas no quadro necessitam de prevenção e controle da
poluição assim como monitoramento e intervenção do órgão de controle
ambiental.
O Golfão Maranhense apresenta alta vulnerabilidade natural e já existem
fortes concentrações de complexos industriais metal-mecânicos como a
Alumar, que é a maior processadora de alumina do Brasil e o terminal de
Itaqui, destinado à exportação dos minérios de ferro e manganês da Serra
dos Carajás.
O estuário do Rio Parnaíba, no Piauí, onde também se situa o porto de Luiz Corrêa, apresenta elevada vulnerabilidade natural.
O estuário do Rio Jaguaribe, no Ceará, também se ressente de alta vulnerabilidade natural e tem o porto de Aracati.
O
estuário do Rio Açu, Rio Grande do Norte, apresenta expressiva produção
de sal próxima ao porto de Macau e a influência dos dutos da exploração
de petróleo que partem de Guamaré.
O estuário do Rio Paraíba do
Norte, na Paraíba, tem importantes contribuições do setor
sucroalcooleiro e da população de João Pessoa.
Os estuários dos
rios Ipojuca, Pernambuco, onde está o complexo portuário industrial do
Suape e dos Rios Capibaripe e Beberipe, área metropolitana de Recife,
conta com complexos industriais químicos, metal- mecânicos, têxteis e de
vestuário, além dos esgotos da aglomeração urbana e da vulnerabilidade
das áreas alagadiças ocupadas por moradias de baixa renda.
Complexo
Estuarino Lagunar das Lagoas Mundaú-Manguaba, Alagoas. Nesta região
está o pólo cloroquímico de Alagoas, plantações, usinas e destilarias de
álcool e açúcar, somado aos esgotos da cidade de Maceió.
Estuário
do Rio Sergipe, em Sergipe. Existe concentração de equipamentos do
setor petrolífero e terminais de produtos químicos, além da concentração
urbana de Aracaju.
Estuário do Rio Mucurí e Baía de Todos os
Santos, Bahia. No Rio Mucuri existe um complexo de papel e celulose
enquanto na Baía de Todos os Santos está localizado um dos maiores
complexos químicos do Brasil, com o terminal de petróleo de Aratu e o
Pólo Petroquímico de Camaçari, somados aos complexos metal-mecânicos e
de equipamentos do setor de petróleo. Além disso, soma-se o complexo
urbano de Salvador com forte carência de serviços básicos.
CMIO 1998. O Oceano - Nosso Futuro. Relatório Final da Comissão Mundial Independente sobre os Oceanos. Cambridge
University Press. Versão brasileira: Editora Interciência. Ltda. RJ
1998 247 p.Capítulo 6. Por um governo eficaz dos oceanos. p. 139-161.
CNIO 1998. O Brasil e o Mar no Século XXI - Relatório aos Tomadores de Decisão do País. Ultra Set Editora Ltda. Rio de Janeiro, Brasil. 408 p.
CNUDM, 1985. Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar. Versão Oficial para todos Povos de Língua Portuguesa. Min.
Negócios Estrangeiros de Portugal. Série C Biblioteca Diplomática.
Reproduzida no Brasil em 1985 pela DHN, Min. Marinha. RJ 313 p.
MCD/MMA. Macrodiagnóstico da Zona Costeira do Brasil na Escala da União ( 1: 1.000.000). MMA Brasília, 487p.
Tommasi, L.R 1982. Poluição Marinha no Brasil: uma síntese.